Os revestimentos intumescentes são utilizados há mais de 30 anos como uma das principais formas de proteção passiva contra incêndio de edifícios com estrutura de aço. Eles funcionam expandindo quando expostos ao fogo, produzindo uma camada isolante que atrasa o aquecimento do aço. Isso preserva a sua resistência e a integridade estrutural do edifício por um longo período. Existem muitos tipos de revestimento intumescente e a seleção é baseada em: local da instalação; o tipo e uso do edifício; ambiente de serviço final; a natureza da estrutura do aço; e o requisito de classificação de incêndio, segundo a lei.
A proteção passiva contra incêndio é um componente vital de qualquer estratégia de segurança contra incêndio. Está embutida na estrutura de um edifício para proteger a vida das pessoas e limitar o impacto financeiro dos danos aos edifícios e bens capitais. isso ocorre da seguinte forma:
- Limitando a propagação de fogo e fumaça, contendo-o em um único compartimento.
- Protegendo rotas de fuga.
- Protegendo a estrutura do edifício, garantindo sua sustentabilidade.
A proteção passiva contra incêndio está embutida na estrutura para proporcionar estabilidade em paredes e pisos para separar o edifício em áreas com compartimentos de risco administráveis. Essas áreas são projetadas para restringir o crescimento e a propagação do fogo, permitindo que os ocupantes escapem e oferecendo proteção aos bombeiros. Essa proteção é fornecida pelos materiais a partir dos quais o edifício é construído ou é adicionada ao edifício para aumentar sua resistência ao fogo.
RESISTÊNCIA AO FOGO
A maioria dos produtos de proteção passiva contra incêndio é “resistente ao fogo”. A resistência ao fogo é a capacidade de elementos de construção, como vigas/ colunas, paredes, pisos e portas etc. de “resistente ao fogo”. por certos períodos. Um componente com uma função de resistência ao fogo opera de uma ou mais de três maneiras:
- Resiste ao colapso estrutural;
- Resiste à passagem de fumaça e gases quentes (integridade);
- Resiste à condução de calor (isolamento).
Um piso estrutural em um edifício de vários andares exigirá todos os três. Uma parede do compartimento sem suporte de carga precisará fornecer isolamento e integridade. Uma viga ou coluna de aço só precisará fornecer estabilidade estrutural.
Elementos de suporte de carga, como vigas, colunas, paredes e pisos, devem poder suportar sua carga em condições de incêndio. Elementos separados, como portas, paredes, telas envidraçadas e tetos falsos, devem impedir que o fogo passe por eles como chamas ou por condução de calor. Elementos de suporte e separação, como paredes e pisos de suporte de carga, precisam fazer as duas coisas.
Todos os serviços de construção que passam por elementos de separação, como cabos, tubulações ou dutos resistentes ao fogo, precisam ser interrompidos contra incêndio para garantir que o serviço não forneça uma rota fácil para incêndio. Eles são extremamente importantes, pois geralmente estão localizados em espaços ocultos, o que significa que o fogo pode passar despercebido. É vital que todas as medidas de proteção sejam corretamente projetadas, especificadas e instaladas para que o edifício se comporte conforme o esperado, caso ocorra um incêndio.
PROTEÇÃO PASSIVA CONTRA INCÊNDIO
Muitos materiais de construção têm alguma resistência natural ao fogo e, como tal, já possuem proteção contra incêndio embutida. Um exemplo desse material seriam os tijolos de argila, que, quando construídos para formar uma parede, resistem ao fogo por si só. Outros materiais, por exemplo, a madeira usada na construção de um piso de madeira, podem ter pouca proteção interna contra incêndio e podem exigir proteção adicional, por exemplo, na forma de placas resistentes ao fogo fixadas na parte inferior do teto abaixo.
A resistência ao fogo pode ser aprimorada pelo uso de materiais ou componentes adicionados, conhecidos pelo termo coletivo de proteção passiva contra o fogo (PCPF).
